Curvas e mais curvas. O pesadelo de qualquer automobilista e talvez a principal justificação da existência da moto. Para nós foi como se a viagem começasse agora. Saídos da cápsula espacial da auto-estrada para uma delícia de sol, paisagem e bom piso, os ânimos arribam e os sorrisos surgem.
O Atlântico vai aparecendo e desaparecendo. Uns quilómetros após Essaouira, a estrada é tão revirada que o mar rompe do lado errado, do lado esquerdo. Assustados, pensamos que estamos a voltar para casa. Fazemos mais umas curvas e a verdade geográfica é reposta, o mar aparece a estibordo e voltamos a ter o sol na cara em vez de nas costas.
A travessia de Agadir é trabalhosa. Trânsito pesado, fumarento e ruidoso. Para nos compensarem, engalanaram-nos a estrada até Tiznit. Milhares de bandeiras coloridas de ambos os lados. Quer dizer... não foi para nós. Terá sido para alguma visita real. Mas foi simpático e a estrada fica ainda mais bonita com o sol já cair.
Fazemos mais 50 quilómetros de magníficas curvas e chegámos a Sidi Ifni. Estamos a 29 graus de latitude.
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