Surreal, fantástico, incrível, do outro mundo, demais...
A cada paragem as conversas são entremeadas com estas expressões. Em desespero com a inadequação das palavras ao que os olhos viram, os viajantes rematam suspirando "isto é uma coisa..." e nessas reticências fica um mundo de sensações vividas.
A vontade de partilhar é proporcional à grandeza do que se avista e os cliques não param. Mas tal como os adjectivos, as imagens não chegam.
E há ainda os sons como os dos milhares de pássaros no fiorde de Seydisfyordur onde estamos hoje, do glaciar a ranger e desmoronar-se na Jokulsárlón, do barítono que cantou para nós do cimo do Thingvellir ou da água a precipitar-se em cachões por incontáveis cascatas.
Um mundo de sensações únicas que nos fazem querer convencer todos os nossos amigos a experimentar.
Hoje transitamos para a costa norte da ilha. Vamos ver se conseguimos avistar um geyser de baleia nalgum fiorde ou ouvir o seu sopro.
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